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Quando a mágica acontece.

' espalho os meus rostos
e finjo que finjo que finjo
que não sei '

[Chico Buarque]





Como em câmera lenta é feita cada análise, cada observação. Cada gesto torna-se levemente projetado no ar. A voz com um eco suave e melódico. O momento brinca um tipo de mímica criada espontâneamente. Dou um 'sorriso moleca' pro momento. E lá eu acabo te escutando, mas não te ouço. Não sei, talvez eu faça uma espécie de leitura labial enquanto observo. Libras pra entender os gestos e braile nas mãos. Aquele amontoado de cenas editadas, como as de filmes de ficção científica e romance. É que eu ainda não sei definir. Sigo com o canto do olhos, como se não me estivesse interessando tanto, ca-da movimento, ca-da cara e ca-da boca. As palavras que saem daí vão acompanhando o vento na mesma pressa que uma pena caindo do céu. Por fim, vezenquando, vejo o teu rosto meio que ... afirmando! Assim, para cima e para baixo.

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